Wi-fi em bares. Em festas.
Celulares nos bolsos. Nas bolsas. Nas mãos. Nos rostos.
Olhares.
Olhar na tela.
Tocar.
Touch Screen.
O normal é ser absorvido pela matéria. O bizarro, hoje, é ainda querer contato. Contato de outro ser que pulsa. Que respira. Que sente.
O contato entre dois, ou mais, seres pensantes e sensíveis parece ter se tornado inviável.
Agora lhe resta saber conviver consigo mesmo e com um objeto. Se algo lhe frustrar você não terá que lidar com isso pessoalmente.
Ao mundo real você já não mais pertence, mas para despertar é simples.
Basta desligar.
Ou ficar sem bateria.
Queremos estar presentes em cada vez mais lugares, em cada um deles tão ausentes quanto possível.
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