junho 06, 2012

Dear diary #1

Tenho me sentido triste esses dias. Não que isso seja uma novidade, mas é novo o fato de eu me sentir a vontade pra falar a respeito. Sempre que queria desabafar, falar de algo que estivesse me incomodando eu tentava transformar aquilo em um texto, mas sempre tratando do que sentia de uma forma geral, nunca fazia referência a mim. E não sei exatamente o porquê, mas hoje decidi falar.

A ideia de criar esse blog surgiu justamente porque eu queria me expressar sobre tudo e sobre nada. Tratar de assuntos que fossem relevantes pra mim, mesmo que estes fossem vistos como insignificantes, bobos, fúteis, paranoicos e sabe-se lá mais o que, por outras pessoas.

Sabe? Um dos meus maiores defeitos sempre foi dar importância demais para o que as outras pessoas vão pensar sobre mim e sobre o que eu faço. Então, sempre tive medo. A verdade é essa. Medo de me revelar, de falar abertamente sobre mim. Não sei porque essa coragem surgiu hoje. Talvez seja só coisa de momento e amanhã ela já tenha ido embora e eu volte a escrever subjetivamente, como sempre fiz. Nunca revelando o meu íntimo. Me escondendo através de meus próprios pensamentos, sendo covarde...

junho 05, 2012

Ah! O tempo...


Ainda não entendo bem o porquê dessa necessidade que temos em tentar confortar alguém com palavras. Na maioria das vezes de nada adianta.

Acho que a importância não está nas palavras em si. O que ajuda é saber que tem alguém pelo menos tentando amenizar nossas preocupações, nosso pesar. Ninguém nunca foi capaz de tirar qualquer dor que eu sentisse me dizendo algumas palavras. Quem me cura é sempre o tempo. Ele sempre leva tudo.

Sim, ele leva... Leva inclusive as coisas boas.